sexta-feira, 26 de novembro de 2010

MODELOS DE MUNICIPIOS CIDADES

Cidade: é a sede do município, independente do número de habitantes que possa ter, as atividades econômicas nas cidades diferem das do campo, as atividades principais são centralizadas nos setor secundário(O setor secundário é o setor da economia que transforma produtos naturais produzidos pelo setor primário em produtos de consumo, ou em máquinas industriais/ produtos a serem utilizados por outros estabelecimentos do setor secundário). e terciário(O setor terciário no contexto da economia, envolve a comercialização de produtos em geral, e o oferecimento de serviços comerciais, pessoais ou comunitários, a terceiros).
Macrocefalia urbana: caracteriza-se pelo crescimento acelerado dos centros urbanos, principalmente nas metrópoles, provocando o processo de marginalização das pessoas que por falta de oportunidade e baixa renda residem em bairros que não possuem os serviços públicos básicos, e com isso enfatiza o desemprego, contribui para a formação de favelas, resultando na exclusão social de todas as formas.
Metrópoles: são as cidades que sediam regiões metropolitanas. Exemplo: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte.
Conurbações: é o fenômeno em que um município ultrapassa seus limites por causa do crescimento e com isso encontra-se com os municípios vizinhos. Exemplo: Rio de Janeiro ou São Paulo, com os respectivos municípios das regiões metropolitanas.
Regiões metropolitanas: É a união de dois ou mais municípios formando uma grande malha urbana, é comum nas cidades sedes de estados. Exemplo: Goiânia, Aparecida de Goiânia e cidades do entorno.
Megalópole: É a união de duas ou mais regiões metropolitanas.
Tecnopólos: ou cidades-ciência, são cidades onde estão presentes centros de pesquisas, universidades, centros de difusão de informações. Geralmente os tecnopólos estão alienados a universidades e indústrias.
Verticalização: é a transformação arquitetônica de uma cidade, ou seja, a mudança da forma horizontal das construções (ex: casas), para a verticalização (construção de prédios).
Segregação espacial: é o foco do poder público às regiões onde a parcela da população possui melhor poder aquisitivo, e omissão às regiões periféricas desprovidas dos serviços públicos.
Cidades formais: são cidades planejadas, que comportam rede de saneamento básico e ruas planejadas com suporte ao trânsito.
Cidades informais: são compostas pelas regiões periféricas, regiões onde não existe infra-estrutura suficiente.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

GENTRIFICAÇÃO

                                                                                                                           

               Gentrificação

Um fenônemo relativamente recente tem sido notado nas últimas décadas nos países cuja organização urbana está estruturada pelos subúrbios: nota-se um relativo novo interesse das classes de renda alta por áreas residenciais centrais antes consideradas degradadas por elas mesmas nas grandes cidades, em processo oposto ao da suburbanização.                        

             A tal processo deu-se o nome de gentrificação e ele tem sido estudado principalmente por nomes como Neil Smith e Sharon Zukin (cuja obra Landscapes of Power , explora os efeitos desta nova cultura urbana). Exemplos de bairros que normalmente são apontados como resultado de um fenômeno de gentrificação são o SoHo em Nova Iorque e as  Docklands  em Londres.
Gentrificação (um neologismo que ainda não consta dos dicionários de português) ou enobrecimento urbano, de acordo com algumas traduções, a um conjunto de processos de transformação do espaço urbano que ocorre, com ou sem intervenção governamental, nas mais variadas cidades do mundo.                                                                        

         O enobrecimento urbano, ou gentrification, diz respeito à expulsão de moradores tradicionais, que pertencem a classes sociais menos favorecidas, de espaços urbanos e que subitamente sofrem uma intervenção urbana (com ou sem auxílio governamental) que provoca sua valorização imobiliária .
                                                                                                                                   
        Na experiência Canadiana do termo gentrification entende-se também a re-capitalização de espaços urbanos residenciais e de comércio independente com novos empreendimentos prediais e de grande comércio, ou seja, a substituição de lojas independentes por comércio multi-nacional.   

 Nos últimos dez anos este fenómeno tem por exemplo a mudança radical da natureza das lojas de Queen St. West em Toronto.
                                                                                                    
   Esses processos são criticados por alguns estudiosos do urbanismo e de planejamento urbano devido ao seu comum caráter excludente e privatizador.                                                                
     Outros estudiosos, como o sociólogo Richard Sennett da Universidade Harvard , consideram demagógico o caráter das críticas, argumentando que problemas urbanos não se resolvem com benevolência para com as camadas mais pobres da população e, na sua opinião, só se resolvem com alternativas que reativem e recuperam a economia do local degradado. "O problema é que o bota-abaixo de 1902 (no Rio de Janeiro) tirou os pobres do centro, mas, como sói acontecer em terras brasileiras, não foi seguido de uma solução para essa horda – que acabou se refugiando nos morros, iniciando a formação das favelas .


A expressão da língua inglesa gentrification foi usada pela primeira vez pela socióloga britânica Ruth Glass, em 1964, ao analisar as transformações imobiliárias em determinados distritos londrinos  

 Normalmente os processos de enobrecimento urbano identificam casos de recuperação do valor imobiliário de regiões centrais de grandes cidades que passaram as últimas décadas por um período de degradação, durante o qual a população que vivia nestes locais era, em geral, pertencente às camadas sociais de menor poder aquisitivo. 
                                                                                                                                                                                                                             Através de uma estratégia do mercado imobiliário , normalmente aliado a uma política pública de suposta "revitalização" dos centros urbanos, procura-se recuperar o caráter outrora glamouroso da região em questão, de forma a deslocar a população original e atrair residentes de mais alta renda e recuperar a atividade econômica no local.

Foi adotada a expressão em inglês gentrification devido ao caráter "enobrecedor" que tais estratégias imobiliárias procuram associar às suas regiões-alvo (a raiz "gent" pode ser grosseiramente traduzida como "nobreza"). Em português, alguns textos chegam a traduzir o processo, de fato, através da expressão "enobrecimento urbano", embora seja mais comum utilizar-se do neologismo "gentrificação".       
                                                                                                                              Dependendo da maneira como seja realizado, o processo também é chamado, por seus críticos, de higienização social ou de limpeza social, especificamente, devido à violência contra direitos humanos com que, por vezes, tais ações são realizadas.        
                                                              
A gentrificação pode tornar-se um problema social de sérias proporções quando as leis não protegem os moradores ou quando a oferta de moradia a preços módicos é inexistente. "Mesmo que os moradores desalojados não fiquem sem teto, a conversão de hotéis delapidados em apartamentos significa que haverá menos opções de habitação para as camadas mais pobres da população e, se isso ocorrer em grande escala, criará uma grande pressão nas já assoberbadas organizações de auxílio voluntário, de caridade e provedores de assistencia social".        
   
«Associados aos políticos, ao grande capital e aos promotores culturais, os planejadores urbanos, agora planejadores - empreendedores, tornaram-se peças-chave dessa dinâmica.

Esse modelo de mão única, que passa invariavelmente pela gentrificação de áreas urbanas "degradadas" para torná-las novamente atraentes ao grande capital através de mega-equipamentos culturais, tem dupla orígem, americana (Nova-York) e européia (a Paris do Beaubourg), atingindo seu ápice de popularidade e marketing em Barcelona, e difundido-se pela Europa nas experiências de Bilbao, Lisboa e Berlim.
              
No  Mundo  

Na medida em que o estado neoliberal tornou-se "agente de" ao invés de "regulador do" mercado, o novo urbanismo revanchista cada vez mais age sob o impulso da produção capitalista, e não mais sob o da reprodução social.                                                                                                         
Com a globalização promovendo um reescalonamento global, a escala do espaço urbano foi refundida. As cidades realmente globais são hoje, na realidade, as metrópoles das crescentes economias da Ásia, América Latina e, em escala menor, da África.                    

                                 O processo de gentrification, ou em português enobrecimento urbano, que começou como um fato isolado e esporádico aqui e ali - mais como uma 'anomalia' em algumas cidades do mundo desenvolvido - generalizou-se como uma estratégia urbana liberal: sua incidência agora é global, e a gentrification (enobrecimento urbano) está intimamente ligada ao circuito global de circulação de capitais, com a mudança de foco da escala urbana, anteriormente definida de acordo com condições de reprodução social, para uma escala em que o capital produtivo detém uma precedência nítida.
                                                

              

NO BRASIL

Embora o processo de urbanização brasileiro apresente diferenças significativas em relação ao mundo anglo-saxão - onde já existe uma tradição de estudos sobre gentrificação - no Brasil também ocorrem, sobretudo nas grandes cidades, casos de mudanças de perfil de renda, decorrentes de expulsão e substituição de população local, ligadas a operações urbanas de "renovação", "requalificação", "revitalização" e assemelhados.                                          

         Esses casos têm sido tratados pelos estudiosos como processos de gentrificação.                
      Entre os vários estudos, destacam-se aqueles relacionados ao bairro do Pelourinho , em Salvador
                                                                                                        

. A Operação Pelourinho, como ficou conhecido o projeto de recuperação de um dos mais expressivos conjuntos arquitetônicos do período colonial brasileiro, foi uma das primeiras operações de gentrification no Brasil.                                                                                                   

       No centro histórico da cidade de Salvador, o Pelourinho sofreu uma reforma "relâmpago" quando em 1992 foi aberta pelo governo do Estado uma licitação para que empresas privadas realizassem a reforma com um prazo de 150 dias para a conclusão das obras           

                 Feita em curto espaço de tempo, a reforma foi muito criticada em vários pontos, especialmente por ter sido executada praticamente à revelia das instâncias municipais e federais de preservação.

Em 1993 chegou a vez do Recife. Foi "revitalizado" naquela cidade o Bairro do Recife Antigo que fora, em 1910, reconstruído segundo o modelo da Paris de Haussmann.                              

     Foi assinado um acordo com a Fundação Roberto Marinho e a empresa Akzo do Brasil (Tintas Ypiranga) para pintar as fachadas do Bairro do Recife Antigo.                            

                         O Projeto Cores da Cidade, que também se realizou no Rio de Janeiro.,  foi um dos primeiros resultados práticos da "revitalização" do Bairro, efetuada no sistema de parcerias: a Akzo doava as tintas, os proprietários arcavam com a mão-de-obra, a prefeitura supervisionava as reformas e dava incentivos fiscais aos proprietários, e a Fundação Roberto Marinho  assegurava a divulgação das reformas em rede nacional de televisão.

« Na realidade, os processos de gentrificação estão agora cada vez mais colocando em risco a coesão social e a inclusão de distritos históricos, levando mesmo, em alguns casos, a uma transformação social brutal e a despejos forçados. >>          

                                                   Muitos políticos, "promotores de negócios", corretores imobiliários, e até alguns academicos conservadores têm considerado a gentrificação como sendo uma política puramente positiva. Vêem nela o remédio ideal para a solução humana, ecológica e fiscal de regiões urbanas decadentes.

 "Mas como os esforços da Central City East Assn.’s (em Los Angeles) para varrer e lavar as áreas da cidade onde moram vagabundos demonstrou gentrificar um bairro frequentemente significa deslocar os que lá habitavam, e deslocamentos não ocorrem sem brigas (…) E muitas vezes, o preço a pagar é alto demais".

SUBÚRBIO

Subúrbio   

                                                              Subúrbio (palavra aportuguesada do inglês suburb, literalmente sub-cidade) é um termo utilizado para designar as áreas circunscritas às áreas centrais de um dado aglomerado urbano, seja ele um municípios, distritos ou outra qualquer instância política; porém, este termo é mais usual quando refere-se ao município, e também para descrever cidades circunscritas a um núcleo metropolitano central. Eventualmente pode ser considerado sinônimo de periferia urbana, embora tal definição encontre alguma polêmica nos estudos de urbanismo e planejamento urbano.

 Subúrbio pelo mundo                                                        No mundo de língua inglesa, mais especificamente nos Estados Unidos da América e no Canadá, um subúrbio é um núcleo urbano localizado nos arredores de um núcleo metropolitano central, onde geralmente vivem famílias de classe média ou alta, com variáveis índices de qualidade de vida e segurança mas em geral maiores que os das áreas residenciais centrais.

                                                                                                       

Em geral, caracterizam-se como áreas de baixa densidade populacional, e habitação baseada em tipologias arquitetônicas de baixo gabarito (normalmente casas unifamiliares ao invés de edifícios multifamiliares) e com baixo coeficiente de aproveitamento dos terrenos (i.e., normalmente as edificações localizam-se isoladas em meio aos seus lotes amplos).           Recentemente, porém, diversas destas cidades passaram a industrializar-se rapidamente, como Mississauga (subúrbio de Toronto, Laval (subúrbio de Montreal) e Long Beach (subúrbio de Los Angeles).                                                                                               

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA ANOS 1920 - 30

Estados Unidos da América anos 1920-30
Nos anos 30, Clarence Stein, arquiteto americano, concebeu um modelo urbanístico denominado Radburn, para um bairro de mesmo nome em Nova Jersey.


 O modelo radburn contribuiu para qualificar o local, afastando a dispersão e ausência de sentido de vizinhança em que os subúrbios haviam decaído.

Entre 1928 e 33, Stein criou tipos de assentamentos residenciais que inovaram o conceito de cidade-jardim, agregando-lhe o conceito de unidade de vizinhança e de diferenciação entre percursos e áreas verde, assim como de ruas de acesso às moradias e ruas de serviço.

A despeito da escala doméstica dos projetos de Clarence Stein, sua intenção era alcançar complexos urbanos inteiros, porém, a crise de 1929 interrompeu a implementação de suas propostas, sem que deixassem de ser conhecidas entre os arquitetos do CIAM, que as aplicaram em seus projetos urbanos, sobretudo no segundo pós-guerra .

Também foi aplicado em centro de densidade mais elevada como Nova York, como apartamentos-jardim, ver Livro de Nova York anos 30.

As propostas de cidade-jardim americanas e inglesas tinham como meta, obter para seus cidadãos um modo de vida pacífico, harmônico e saudável.
O espaço de alta densidade e geométrico das cidades verticalizadas americanas é o seu inverso, a dispersão e organicidade atingidas nos subúrbios-jardim, resultam em idéias de moradias distintas, que refletem nos modos de vida dos habitantes, nas tipologias, programas e plantas da habitação e mesmo nos estilos arquitetônicos

Nos Unidos, a partir da década de 1950 até os dias atuais, grandes números de habitantes das classes média e alta da maioria dos grandes núcleos metropolitanos dos Estados Unidos passaram a migrar dos núcleos metropolitanos para os subúrbios, em busca de segurança.  

Como consequência, a população de diversos núcleos metropolitanos passou a cair drasticamente e a ser composta primariamente pela população de mais baixa renda.

Desta forma, constituíram-se verdadeiros guetos urbanos em meio aos distritos centrais, como Baltimore, Atlanta e especialmente em Detroit.
A grande maioria das grandes e médias regiões metropolitanas americanas possuem subúrbios ricos, bem como diversas cidades localizados em países de língua inglesa, embora subúrbios pobres também existam nestes países.                                                                                                 O termo suburbia , nos países de língua inglesa, se refere ainda a um estilo de vida tipicamente monótono, fútil e consumista..


 “entre dois mundos”

O urbanismo surgido nas grandes cidades americanas como Nova York e Chicago enquadra-se no sistema competitivo do mercado capitalista.

No mesmo período, também ocorreram aportações críticas do problema urbano na América.

O culto à natureza e a aspiração de encontrar uma comunidade espiritual, que já estavam explícitas em Thomas Jefferson e nos poetas Thoreau e Walt Whitman.
Estes fatos conduzem ao reconhecimento do paisagismo inglês e do urbanismo tradicional europeu como modelos a serem seguidos, mas adaptando-os às condições locais.

O urbanismo americano do séc. XIX possui um ideal de equilíbrio entre cidade e campo, que se tornou significativo com o passar do tempo, com o tema de uma integração entre natureza e espaço construído .
O complexo residencial Llewellyn Park, em Nova Jersey, foi projetado por Alexander J. Davis, em 1853. Foi um dos primeiros subúrbios que se caracterizou por um grande gramado onde se localizavam cottages românticos .
Olmestead e Vaux  projetaram o subúrbio de Riverside, em Illinois, em 1869, o qual delineia o desejo dos americanos de viverem em condomínios exclusivos no “coração da natureza”, mas conectados à cidade por eficientes vias e meios de transporte .

Projetos deste porte só apareceram na Inglaterra bem depois, como reflexo do debate socialista sobre a situação de moradia nos centros urbanos industriais..

EUROPA

Europa

Na Inglaterra, Port Sunlight, iniciado em 1889, enfatizava em sua concepção o pitoresco, da baixa densidade demográfica e o respeito pelas condições topográficas do lugar .

Ebenezer Howard, tendo como parâmetro o subúrbio de Riverside, idealiza o conceito de cidade-jardim, que é difundido em seu livro “Cidades-Jardim do Amanhã”, de 1898.
Neste propõe uma solução para o conflito entre cidade e campo, grave problema naquele período.
Howard em seu livro, por meio de diagramas, esquematiza uma cidade com população limitada a no máximo 30 mil pessoas e dimensões preestabelecidas a aproximadamente 405 hectares.      

     O terreno de propriedade coletiva deveria organizar por zonas as funções urbanas ligadas à moradia, lazer e trabalho.

 As casas poderiam seguir diversos estilos arquitetônicos e o comportamento das pessoas era regido por regras éticas.

 A meta era que as cidades-jardim criassem uma cultura própria .

OSD 3 IMÃS DE HOWARD


Os 3 imãs de Howard

“Cidade:
“Afastamento da natureza, isolamento das multidões, distância do trabalho, aluguéis e preços altos. Jornada excessiva de trabalho, exército de desempregados.

Nevoeiros, seca, ar pestilento e céu sombrio, cortiços e bares.
“Oportunidades sociais, locais de entretenimento, altos salários, oportunidade de emprego.
Ruas bem iluminadas, edifícios palacianos.
“Campo:

“Cidade-campo:

“Falta de vida social, desemprego, matas, jornada longa salários baixos, falta de drenagem, falta de entretenimento, falta de espírito público, casas superlotadas. “Beleza da natureza, terra ociosa, bosques, campinas, florestas, ar fresco, abundância de água, sol brilhante, carência de reformas, aldeias desertas.




Beleza da natureza: campos, bosques e parques de fácil acesso, aluguéis baixos, preços baixos, oportunidades para empreendimentos, ar e água puros, residências e jardins esplêndidos, liberdade.

Oportunidades sociais, muito a fazer (construir), nenhuma exploração, afluxo de capital, boa drenagem, ausência de fumaça e cortiços, cooperação”.

Se fizeram diversos projetos de cidade-jardim, na Inglaterra.  também  nos EUA e no Brasil. Na Inglaterra, o projeto de Lechworth de 1899, inspirava-se em William Morris, preservando as qualidades de privacidade, de funcionalidade e de “honestidade” na relação entre forma e materiais construtivos.